O pensamento político de Maquiavel

Nicolau Maquiavel foi um político diplomático, historiador, filósofo e músico renascentista de grande importância. Nascido em Florença nos anos de 1469 – 1527, Maquiavel tinha apenas 29 anos quando foi convocado para assumir a secretaria da segunda chancelaria do novo regime republicano instalado no regime pós-Médici. Cargo esse que, foi conseguido devido ao reconhecimento que o seu pai tinha com Piero Soderini, o líder vitalício da república florentina em 1502. Maquiavel como uma pessoa em um alto cargo de confiança fazia viagens de longa duração, sendo de 6 a 12 meses, para esse governo.

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Nicolau Maquiavel foi um político diplomático, historiador, filósofo e músico renascentista de grande importância. Nascido em Florença nos anos de 1469 – 1527, Maquiavel tinha apenas 29 anos quando foi convocado para assumir a secretaria da segunda chancelaria do novo regime republicano instalado no regime pós-Médici. Cargo esse que, foi conseguido devido ao reconhecimento que o seu pai tinha com Piero Soderini, o líder vitalício da república florentina em 1502. Maquiavel como uma pessoa em um alto cargo de confiança fazia viagens de longa duração sendo de 6 a 12 meses para esse governo.

Nesse cenário, Maquiavel era o diplomata que politicava em prol da governança. Tratou de observar às inúmeras características dos outros governantes que eram conhecidos nas suas longas viagens. Maquiavel examinava aqueles que tinham a autoridade máxima, o supremo comando, a dominação e a pujança sobre o povo que governavam e os que esses governantes faziam para se consolidarem no poder pleno.

O regime republicano foi derrubado em setembro de 1512. Os Médici voltaram para reinar expulsando todos os republicanos que restaram, inclusive Maquiavel, que se retirou da vida pública dedicando-se a escrever sobre análises sócio-políticas.
Pensando na melhor maneira de voltar a atuar no cenário político, Maquiavel escreveu sua obra prima, O PRÍNCIPE (1513), para Lourenço de Médici esperando que o mesmo o chamasse de volta para trabalhar na política.

Maquiavel, em O PRÍNCIPE, construiu na sua narrativa dois pilares centrais considerados de suma importância para a área política daquela época e do porvir. São eles;

  1. A inauguração da Ciências Política.
  2. E o realismo político.

Para Maquiavel, a política precisava ser emancipada da relação moral que, naquela época, era determinada pelos princípios cristãos, assim sendo, Maquiavel antagoniza essa moral cristã versando a importância de não segui-la caso quisesse conquistar autoridade e se manter no poder. Ainda ponderava que, um “bom” governante, efetivo e duradouro precisava ter aquilo que o mesmo chamou de Virtu (inteligência, sagacidade, ser um manipulador, astuto, um aproveitador de oportunidades e controlador de ocasiões).

Maquiavel, conforme comentado acima – foi o pai da ciência política, muitos veem nele um homem desleal e até mesmo violento visando conseguir vantagens para si, tais observações são certas e exclusivamente tiradas com base na obra O PRÍNCIPE. No entanto, Maquiavel no “DISCURSOS SOBRE A PRIMEIRA DÉCADA DE TITO LÍVIO” defende a necessidade de uma cultura política sem corrupção e pautada por princípios morais e éticos. Em 1520 Maquiavel foi indicado como o principal historiador de Florença.

Obviamente, não há muita sabedoria em julgar o autor com base em apenas uma de suas obras, caso este tenha mais de uma, mesmo sendo a mais notória e reconhecida deste autor. Maquiavel, em PRÍNCIPE, trouxe uma visão peculiar e cortante que, mexeu inteiramente com a maneira de se pensar, entender e lidar com a doutrina governamental. Privilegiou grandemente a filosofia política e esmiuçou os traços obscuros da modernidade  que é regulamentada pelo fator organizacional, administrativo e político em muitas nações.

► Metaética

Autor: Metaética

Filosofia Cotidiana.

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